A Escola Estadual Dr. Antônio
Furlan Júnior está jurisdicionada à Diretoria de Ensino da Região de
Sertãozinho, ministra aulas do Ensino Fundamental Ciclo II, Ensino Médio
regular e aulas do Ensino Médio Modalidade EJA, funcionando nos três períodos:
manhã, tarde e noite.
A
E.E. Dr Antônio Furlan Júnior está localizada em um bairro residencial com
pequeno comércio (supermercado, açougue, farmácia, padaria, bares, Centro de
Saúde, e diversas lojas). O bairro possui asfalto, água encanada, rede
elétrica, esgoto, linha de transporte coletivo, enfim, uma estrutura completa.
A clientela atual apresenta um nível socioeconômico
de médio para baixo, ou seja, a classe social é média- baixa com alunos
provenientes de vários pontos da cidade,
A escola funciona em prédio construído pelo
Governo do Estado de São Paulo.
O trabalho docente prioriza os valores éticos
para continuar assegurando a formação de hábitos e valores que favoreçam o
convívio com as mudanças e diferenças, revelando para o aluno a importância do
aprendizado reflexivo propiciando uma escola de qualidade para todos, que deve
ser, antes de tudo, relevante, pertinente e equitativa assegurando, igualmente,
sua permanência bem como a apropriação de uma cultura escolar que seja
significativa para sua vida pessoal e social.
A integração escola-família-comunidade dá-se,
em âmbito de tomada de consciência, o que vem a ser um fator moroso do
desenvolvimento desse processo, dando-se daí o porquê da continuidade a um
trabalho esclarecedor e divulgador das mudanças político-pedagógicas. No
processo educacional, é relevante a interação família – comunidade – escola
para a formação do indivíduo apto a enfrentar os desafios que a sociedade
impõe.
A escola é, portanto formativa, reflexiva,
transformadora, mobilizadora, dinâmica, versátil, centrada no aprender a
aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver, respeitando
as diferenças individuais, por acreditar que desta forma a riqueza do processo
pedagógico atinge sua complexidade na pessoa humana vista como um ser global.
Hoje recebemos poucos alunos moradores do
entorno da escola, pois ocorreu um envelhecimento da população vizinha, levando
ao aumento do número de alunos vindos de bairros distantes a este local.
Muitos alunos chegam até a escola, através do transporte escolar gratuito, outros através de transportes escolares
particulares ou nos veículos de seus pais e/ou responsáveis, outros chegam a
pé. Esta situação cria certa dificuldade em fazer com que a comunidade ao redor
da escola sinta um pertencimento a esta unidade escolar, o que tornaria o
trabalho no interior da mesma mais eficaz sabendo que seus vizinhos a estão
valorizando e zelando por ela.
Mesmo longe de suas residências,
contamos com a colaboração dos pais sempre que solicitada, demonstrando que
estes ainda acreditam na eficiência da mesma e na garantia de um futuro melhor
a seus filhos após o termino do Ensino Fundamental II e do Médio. Muitos pais
carregam historicamente as lembranças da escola de suas infâncias, que eram
geridas pelo medo, autoritarismo e exclusão. É nosso trabalho demonstrar como
se deve aprender em um mundo aberto a questionamentos, novas didáticas,
mediação pedagógica e inclusão de todos que buscarem uma oportunidade dentro
dos muros desta instituição.
Os educadores aqui presentes
demonstram, em sua maioria, grande capacidade intelectual, buscam sempre novos
cursos de capacitação pedagógica, enfrentam os desafios impostos pela nova geração
de educandos que nos chega em meio ao advento do uso cotidiano das tecnologias,
e esperam com seu trabalho contribuir para a criação dos cidadãos de um futuro
bem próximo.
Um dos grandes desafios que os docentes
enfrentam é o de despertar nos alunos o desejo pelo aprender, pelo buscar, pelo
estudar. Em um mundo tão globalizado, com tantas redes sociais e facilidades
tecnológicas, é difícil competir com um mundo onde a informação é transmitida
para o mundo em frações de segundos, praticamente de forma simultânea. Sendo
assim os educadores recorrem ao uso da tecnologia em favor da escola, mesmo
incorporando-a como um instrumento de ensino. Porem, mesmo com esta
alternativa, sabemos que nem todas as aulas poderão fazer uso de recursos
tecnológicos e que certos aspectos da educação deverão ser ensinados com algum
grau de tradicionalismo, dificultando assim o interesse das crianças e jovens
educandos. Através de atualizações constantes em sua formação, os professores
elaboram novos meios de despertar este desejo do aluno pelo aprender, tarefa
esta interminável e sempre em mutação.
A Direção desta U.E. é exercida por
gestores democráticos, que coletivamente buscam efetuar um trabalho eficaz.
Exercem as funções burocráticas com observância da lei em vigor, com predominância
da parte prático-pedagógica e buscando o envolvimento da comunidade nas ações
desenvolvidas na escola, para colocar em prática no cotidiano das atividades
escolares uma proposta educativa que seja o reflexo das necessidades da
comunidade escolar e local, com autonomia pedagógica, administrativa e
financeira da escola.
Os gestores exercem, ainda, liderança
integradora, estabelecendo relações de cordialidade e cooperativismo com o
corpo docente, discente, funcionários e pais, agindo com firmeza e segurança em
suas decisões, com procedimentos de participação democrática que superam o
autoritarismo, o individualismo e dispondo-se a ouvir todos. Tomando decisões
abertas, compartilhadas, deixando bem claro o padrão de trabalho esperado de
cada um. Procura superar privilégios econômicos e sociais e articular as
dimensões técnica ou formal (instrumentos, métodos, técnicas) e política
(condição imprescindível da participação). Envolvem fins, valores e conteúdos;
exigem reflexão/definição e consolidação de uma cultura onde a busca da
melhoria da qualidade e o sucesso do educando sejam metas prioritárias.
Requer o enfrentamento de todas as
questões que excluem e marginalizam a criança, o jovem e o adulto, para assim
construir um projeto comprometido com os interesses e anseios das camadas
populares.
A coordenação desta U.E. é exercida com
competência e práticas conscientes de
sua responsabilidade: mobiliza a equipe para realizar, em conjunto, as mudanças
necessárias para um melhor desempenho da escola e, consequentemente, de seus
alunos.
Acredita que o desenvolvimento da
aprendizagem se faz na medida em que cada professor, com diferentes formas de
atuar, dê a sua cota de trabalho, levando os alunos e mesmo os demais docentes
a sentir que existe coesão de ideias e responsabilidades compartilhadas. Esta
integração é necessária, pois objetivos comuns fazem todos percorrerem um só
caminho; conteúdos escolares articulados impedem a fragmentação do ensino e
promovem a aprendizagem significativa. Quando a equipe trabalha visando
desenvolver valores e atitudes comuns, tem, certamente, maior impacto na
formação do cidadão.
A coordenação pressupõe a ruptura entre
concepção e execução, pensar e fazer, teoria e prática, ciência e cultura e
essa superação pressupõe o controle do processo e do produto do trabalho pelos
educadores. Articula a socialização do poder e seus pressupostos: a prática da
participação coletiva, que elimina o individualismo; a reciprocidade, que
exclui a exploração; a solidariedade, que supera a opressão e a autonomia, que
anula a dependência. Requer a participação coletiva dos professores,
funcionários, pais e alunos na construção, execução e avaliação, assegurando a
transparência das decisões e legitimidade da participação na construção de
instrumentos de gestão democrática.
O pessoal técnico-administrativo exerce
um trabalho ainda em aprendizagem, as tarefas são exercidas com competência e
responsabilidade e tem conseguido resultados positivos com relação à entrega
das mesmas, tentando respeitar ao máximo os prazos dados pela Secretaria da
Educação.
As relações de trabalho são baseadas em
atitudes de solidariedade, reciprocidade, respeitando as individualidades e o
diálogo.
O Conselho de Escola, A.P.M. e Grêmio
Estudantil têm sua participação na gestão colegiada desta U.E. com suas
competências e atribuições divididas e executadas com seriedade.
A Escola conta com: 68 professores em
seu quadro (sendo 02 afastados junto à Municipalização e 02 afastados para a
função de Professor Coordenador), 01 readaptado junto à secretaria da U.E., 02
professoras da Sala de Leitura e 02 professoras mediadoras.
Todos assumem o compromisso com os
resultados da organização do trabalho pedagógico, além de implantar as ações
propostas pela pasta desta Secretaria.
Com base nos resultados obtidos no IDESP
(Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) , percebemos um
desempenho razoável, mostrando uma melhora
desempenho dos alunos. Sendo assim, utilizamos os relatórios pedagógicos
do SARESP para mapear a defasagem na aprendizagem de cada habilidade de
Matemática e de Língua Portuguesa, propondo uma recuperação intensiva e
contínua aos nossos alunos, empenhando a equipe gestora, pedagógica e docente
na melhoria da aprendizagem.
Através do mapeamento da avaliação
do SARESP, perceberemos junto aos nossos pares que toda avaliação é de cunho
formativo, processual e cumulativo, servindo para replanejar as ações didáticas
que serão aplicadas para sanar o problema de defasagem de aprendizado.
Há ainda a indicação de um
número de alunos infreqüentes em nossa
escola, fato este já sabido e combatido por nós; mas agora vamos priorizar
estas ações em conjunto com o conselho tutelar e o juizado da infância e da
juventude de nossa cidade.
Em parceria junto ao município,
incentivamos os pais e/ou responsáveis por nossos alunos em situação de risco a
buscar ajuda na assistência social municipal através dos órgãos CREAS, CRAS e
dos Programas Bolsa Família, Primeiro Emprego, Bolsa Cidadão, Área Azul, entre
outros.
Nas
H.T.P.C. (Horas de Trabalho Pedagógico) é que nos reunimos em maior quantidade
de docentes e professores coordenadores para juntos discutirmos os assuntos
mais atuais que possam influenciar o processo de ensino e aprendizagem e
melhorar o aprendizado de nossas crianças e jovens.
A
avaliação nesta U.E. procura ser formativa, construtiva e diagnóstica,
detectando a defasagem e procurando sanar as dificuldades levando o educando a
refletir, a pensar, a pesquisar, a construir seu saber.
Os
professores desta U.E. fazem sempre uso da práxis para analisar, aferir e tomar
atitudes, sempre levando em conta o aluno como um ser com características
individuais e desenvolvimento sócio-afetivo em crescimento.
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